O Mandato Britânico da Palestina foi uma administração colonial estabelecida pela Liga das Nações e confiada ao Reino Unido após a Primeira Guerra Mundial, em 1920. Ele teve como base o território anteriormente controlado pelo Império Otomano, que foi desmembrado após a guerra. O mandato cobria a região da Palestina, que incluía o que hoje são Israel, Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jordânia.
Contexto:
- O território foi dado ao Reino Unido como mandato com o objetivo de preparar a área para uma eventual independência e autogoverno.
- Ao mesmo tempo, o Tratado de Sèvres e a Declaração Balfour de 1917 influenciaram o futuro da região, prometendo apoio à criação de um “lar nacional” para o povo judeu na Palestina, o que causou tensões entre a população judaica e árabe local.
Conflitos e Desafios:
- Ao longo do mandato (1920–1948), ocorreram numerosos conflitos entre as comunidades judaica e árabe devido às questões de imigração judaica, compra de terras, e autonomia política.
- O aumento da imigração judaica, especialmente após a ascensão do nazismo na Europa, gerou tensões cada vez maiores com a população árabe local, que se opunha à criação de um estado judeu.
Houve revoltas árabes entre 1936 e 1939 contra a presença britânica e a imigração judaica.
Fim do Mandato:
- O mandato terminou em 1948, com a retirada das tropas britânicas e a subsequente criação do Estado de Israel.
- A Resolução 181 da ONU, de 1947, propôs a partição do território entre judeus e árabes, mas foi rejeitada pela liderança árabe, levando ao início do conflito árabe-israelense.
Em Copas:
O Mandato Britânico da Palestina embora não tenha participado de nenhuma copa do mundo, este presente em duas eliminatórias, a de 1934 onde foi eliminada pelo Egito (7×1 e 1×4) e de 1934 onde foi eliminada pela Grécia (1×3 e 1×0).
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